A Comunicação Segmentada é um desdobramento do modelo de Comunicação de Massa. Ela ocorre pelos meios de comunicação tradicionais como jornais, rádios, TVs, Cinema, cartazes ou internet,
porém, diferentemente do modelo de massa, atinge grupos específicos,
classificados de acordo com características próprias e preferências
similares. A Comunicação Segmentada tem a particularidade de atingir um
número menor, porém mais específico, de receptores ao mesmo tempo,
partindo de um único emissor.
A Internet se destaca por ser o meio onde a comunicação segmentada
pode ser melhor utilizada. Ferramentas de marketing contextual como o Google Adwords
permitem aos profissionais de comunicação criar campanhas altamente
segmentadas, com baixíssima dispersão. Desta forma, pequenas empresas
que não possuem verba para investir em meios de comunicação
tradicionais, podem agora expor sua marca para públicos específicos na
internet.
A cauda longa, teoria de Chris Anderson,
mostrou como a Internet facilita a segmentação de públicos, com a
potencialização da criação de nichos e micro-nichos. Graças a esse novo
meio, pessoas com interesses e características em comum, mesmo que
distantes geograficamente umas das outras, podem se agrupar e interagir
em comunidades específicas. Essas comunidades se tornam pontos de grande
valor para marcas trabalharem sua comunicação. Uma comunidade de fãs de
automóveis é um ambiente propício para o marketing de montadoras e
revendas, por exemplo.
Comunidades altamente segmentadas, quando oferecem formas de
publicidade, a oferecem a um custo bem menor do que grandes portais
horizontais da internet. Dessa forma, se tornam excelentes opções de
marketing para empresas de produtos ligados ao tema da comunidade.
Assim, consegue-se uma comunicação de alta eficiência, com custos e
dispersão consideravelmente menores do que em mídias generalistas.
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