segunda-feira, 27 de abril de 2015

Ruidos na comunicação.

Quando criança brinquei muito de "TELEFONE SEM FIO", Eu mandava uma mensagem para Felipe, que reenviava para Amanda, que repassava para o Carlos. No final do processo a mensagem inicial era alterada e terminava com o conteúdo original completamente deformado. Ás vezes, isso acontecia porque repassávamos somente aquilo que compreendíamos, em outras ocasiões, "aumentávamos um ponto" da mensagem de propósito para distorcer a comunicação original, e o resultado final era muita confusão.

No inicio do telefone acontecia, muitas vezes, da mesma maneira que na brincadeira:


Segundo Gessner (2007), ruído é uma perturbação indesejável em qualquer processo de comunicação, que pode provocar danos ou desvios na mensagem.

Radio: O tambor tribal. 1964.

Num discurso pronunciado no rádio em Munique, em 14/03/1936, Adolf Hitler declarou: "Sigo o meu caminho com a segurança de um sonâmbulo." Suas vitimas e seus críticos também apresentavam sintomas sonambúlicos. Dançavam como que em transe, ao som do tambor tribal do rádio, que produzia a extensão de seu sistema nervoso central para criar um envolvimento em profundidade que atingia a todos. "Quando ouço rádio, parece que vivo dentro dele. Eu me abandono mais facilmente ao ouvir o rádio do que ao ler um livro." - declarou uma pessoa consultada, por ocasião de uma pesquisa de opinião sobre o rádio. O poder que tem o rádio, durante seus trabalhos de casa, bem como pessoas que levam consigo seus transitores, que lhes propiciam um mundo particular próprio em meio às multidões. 
Um pequeno poema do dramaturgo alemão Berthold Brecht diz:

"Pequena caixinha que carreguei quando em fuga
Para que suas válvulas não pifassem,
Que levei de casa para o navio e o trem
Pra que os meus inimigos continuassem a falar-me.

Perto de minha cama, e para a minha angustia,
As ultimas palavras da noite e as primeiras da manhã
Sobre suas vitórias e sobre meus problemas 
_Prometa-me não ficar muda de repente!" 


Fonte: livro - Os meios de comunicação (com extensões do homem)
                                                    Autor: Marshall Mcluhan - 1964

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Profissões do meio de comunicação

Meios de comunicação conhecidos

  • Cartaz
  • Cinema
  • Correio
  • Fanzine
  • Internet
  • Jornal 
  • Livro
  • Outdoor
  • Outbus
  • Panfleto
  • Podcast
  • Banda Desenhada
  • Rádio
  • Revista
  • Televisão 
  • Vídeo

Comunicação não violenta

A ''Comunicação Não-Violenta'' (CNV) é um processo de pesquisa continua desenvolvido por Marshall Rosemberg e uma equipe internacional de colegas, que apoia o estabelecimento de relações de parceria e cooperação, em que predomina comunicação eficaz e com empatia. Enfatiza a importância de determinar ações a base de valores comuns. Quando usada como guia na co-construção de acordos a CNV pode tomar a forma de uma série de distinções, entre as quais:
  • Distinção entre observações e juízos de valor
  • Distinção entre sentimentos e opiniões
  • Distinção entre necessidades (ou valores universais) e estrategias
  • Distinção entre pedidos e exigencias/ameaças
Uma comunicação à base destas distinções tende a evitar dinâmicas classificatórias, dominatórias e desresponsabilizantes, que rotulem ou enquadrem os interlocutores ou terceiros.
A CNV enxerga uma continuidade entre as esferas pessoal, inter-pessoal e social, e proporciona formas práticas de intervir nelas.
Aqueles que se apoiam na Comunicação Não-Violenta (chamada também de "comunicação empática") consideram que todas as ações estão originadas numa tentativa de satisfazer necessidades humanas, mas tentativas de fazê-lo evitando o uso do medo, da vergonha, da acusação, da ideia de falha, da coerção ou das ameaças. O ideal da CNV é conseguir que nossas necessidades, desejos, anseios e esperanças não sejam satisfeitos às custas de outra pessoa. Um princípio-chave da Comunicação Não-Violenta é a capacidade de se expressar sem usar julgamentos de "bom" ou "mau", do que está certo ou errado. A ênfase é posta em expressar sentimentos e necessidades, em vez de críticas ou juízos de valor.
Rosenberg escolheu a comunicação conhecida como "não-violenta" para falar aproximadamente da filosofia de Mohandas Gandhi do ahinsa (ou não-violência). Não obstante, ao contrário de Gandhi, Rosenberg aprovava o uso defensivo da força - para evitar ferimentos, mas não com sentido punitivo (ou seja, com a intenção punir ou machucar alguém). Rosenberg afirma que esse desejo de punir e o uso de medidas punitivas existe somente nas culturas que têm visões moralistas do mundo, que usam as categorias de bom e mau. Ele diz que os antropólogos descrevem culturas em muitas partes do mundo em que a ideia de que alguém é "mau" não faz nenhum sentido, e que tais culturas tendem a ser pacíficas.

Utilização

Rosenberg, psicologo clínico de formação, aplicou o modelo de Comunicação Não-Violenta em programas da paz em Ruanda, Burundi, Nigéria, Malásia, Indonésia, Sri Lanka, Oriente Médio, Sérvia, Croácia e Irlanda.
As contribuições teóricas e práticas de Rosenberg são amplamente utilizadas nas áreas de mediação e definição dos conflitos e são usadas por alguns mediadores em seu trabalho.

Comunicação Ciberespacial

A Comunicação ciberespacial, também conhecido como panfleto virtual, apresenta a capacidade de grande escala da comunicação de massa, ou seja, pode atingir diversos receptores simultaneamente mas o público não é mais anônimo, o que permite a personalização do conteúdo a cada receptor e suas necessidades.
A invenção do termo cyberspace é atribuído ao escritor de ficção-científica norte-americano William Gibson, em sua obra "Neuromancer", de 1982. Gibson utilizou o termo para definir uma rede de computadores futurista, utilizada conectando-se a mente diretamente a ela. Um mundo virtual, não tangível, paradoxal; algo como um céu onde cada estrela representa um foco de atividade. O ciberespaço é um ambiente "contido" na Internet, e não sinônimo desta (Omar Kaminski, 2000).
O espaço cibernético, mudou o modo da comunicação social nos diversos campos da atividade humana, é o que pode-se chamar de sociedade em rede. Um exemplo disto são as empresas virtuais que tem como base a internet. Com o ciberespaço constituiu-se um novo espaço de sociabilidade que é não-presencial e que possui impactos importantes na produção de valor, nos conceitos éticos e morais e nas relações humanas.
O ciberespaço abriga milhares de grupos de discussão (os "news groups ou grupo de notícias"). Os grupos de discussão podem usar o formato de fórum, rede social e outros.
Na comunicação ciberespacial, o retorno do receptor é maior e ganha uma nova denominação: interatividade. A comunicação ciberespacial se apresenta como comunicação de massa ao atingir um grande público e como comunicação interpessoal ao se apresentar como uma via de duas mãos. O ciberespaço combina as vantagens dos dois sistemas anteriores e permite, ao mesmo tempo, reciprocidade e partilha de um contexto. Trata-se de um modelo comunicacional denominado todos-todos.
"O ciberespaço vem crescendo através de grandes movimentos internacionais de jovens que estão ávidos a explorar novas formas de comunicação, pois estamos vivendo cada vez mais novos espaços de comunicação [...] cabe apenas a nós explorar as potencialidades mais positivas deste espaço nos planos econômico, político, cultural e humano" (LÉVY, 2001, p. 11).
Para Pierre Lévy, a cibercultura expressa o surgimento de um novo universal, diferente das formas culturais que vieram antes dele no sentido de que ele se constroi sobre a indeterminação de um sentido global qualquer. Precisamos, de fato, colocá-la dentro da perspectiva das mutações anteriores da comunicação.
A inteligência coletiva favorece a cibercultura e ao mesmo tempo é um veneno para quem dela não faz uso, mas ninguém pode participar completamente pois é muito vasta e multiforme e pode ser um remédio para quem mergulha em seus turbilhões e controlam-se no meio de suas correntes. A cibercultura tem um traço imutável que é a tendência de "criar sistemas", a tensão rumo ao universal que é um vazio sem conteúdo particular, pois se contenta em colocar em contato um ponto qualquer com qualquer outro (LÉVY, p. 111).

Comunicação em rede

A Comunicação Mediada por Computadores é aquela que liga dois indivíduos através da transmissão de dados em uma redes de computadores. Seu principal expoente hoje é a Internet.

Utilidade

Nos dias de hoje, é cada vez maior o uso deste meio de comunicação. Dentre os mais conhecidos, está o e-mail, os fóruns de discussão, os canais de notícias, a recente telefonia, etc.
Umas das maiores vantagens é a velocidade com que as informações são transmitidas, não importando a distância. Além disso, existe uma grande facilidade em acessar as informações, fato que permitiu tamanha expansão desta área, considerada fundamental em muitos setores (principalmente o da comunicação).
Sua versatilidade é tanta que não existem limites para suas aplicações. Além de notícias, é crescente o emprego como meio de divulgação de produtos e serviços, afinal, o contacto com o consumidor é bastante próximo.
A internet é o meio de comunicação mais utilizado pelo mundo inteiro. Se espalhou por toda parte e ganhou o lugar em muitas empresas. Ela é útil de mil maneiras, como: para trabalho, caixa(supermercado), empresarial, para realizar pesquisas e etc. O computador, por suas utilidades também vicia muitas pessoas. É o melhor e mais rápido meio de comunicação.

Comunicação segmentada.

A Comunicação Segmentada é um desdobramento do modelo de Comunicação de Massa. Ela ocorre pelos meios de comunicação tradicionais como jornais, rádios, TVs, Cinema, cartazes ou internet, porém, diferentemente do modelo de massa, atinge grupos específicos, classificados de acordo com características próprias e preferências similares. A Comunicação Segmentada tem a particularidade de atingir um número menor, porém mais específico, de receptores ao mesmo tempo, partindo de um único emissor.
A Internet se destaca por ser o meio onde a comunicação segmentada pode ser melhor utilizada. Ferramentas de marketing contextual como o Google Adwords permitem aos profissionais de comunicação criar campanhas altamente segmentadas, com baixíssima dispersão. Desta forma, pequenas empresas que não possuem verba para investir em meios de comunicação tradicionais, podem agora expor sua marca para públicos específicos na internet.
A cauda longa, teoria de Chris Anderson, mostrou como a Internet facilita a segmentação de públicos, com a potencialização da criação de nichos e micro-nichos. Graças a esse novo meio, pessoas com interesses e características em comum, mesmo que distantes geograficamente umas das outras, podem se agrupar e interagir em comunidades específicas. Essas comunidades se tornam pontos de grande valor para marcas trabalharem sua comunicação. Uma comunidade de fãs de automóveis é um ambiente propício para o marketing de montadoras e revendas, por exemplo.
Comunidades altamente segmentadas, quando oferecem formas de publicidade, a oferecem a um custo bem menor do que grandes portais horizontais da internet. Dessa forma, se tornam excelentes opções de marketing para empresas de produtos ligados ao tema da comunidade. Assim, consegue-se uma comunicação de alta eficiência, com custos e dispersão consideravelmente menores do que em mídias generalistas.

Comunicação audiovisual

Comunicação audiovisual é todo meio de comunicação expresso com a utilização conjunta de componentes visuais (signos, imagens, desenhos, gráficos etc.) e sonoros (voz, música, ruído, efeitos sonoros etc.), ou seja, tudo que pode ser ao mesmo tempo visto e ouvido.

Comunicação visual.

Comunicação Visual é todo meio de comunicação expresso com a utilização de componentes visuais, como: signos, imagens, desenhos, gráficos, ou seja, tudo que pode ser visto. O termo comunicação visual é bastante abrangente e não precisa ser limitado a uma única área de estudo ou atuação, embora o termo possa ter o mesmo sentido de design visual.

Design visual e comunicação visual

Antes do uso dos termos design visual ou programação visual serem adotados, o termo comunicação visual servia para determinar a área de atuação do designer visual (comunicador visual). Mas como alguns consideravam o termo "comunicação" muito abrangente, problema às vezes enfrentado por comunicadores sociais, o termo em inglês para projeto(Project) foi adotado. Isso foi disputado por muitos, mas a decisão foi mantida e, em se tratando de projeto, comunicação visual é sinônimo de design visual. É a transmissão e recepção de uma mensagem através do sentido da visão.


Não podemos esquecer de varios outros exemplos, como:
Cinema - Tipografia - Design gráfico - Design de informação - Fotografia - Animação - Quadrinhos - Comunicação Audiovisual - Web Design - Entre outros.

Comunicação não verbal

Comunicação não verbal

Comunicação não-verbal é a comunicação que não é feita com sinais verbais, que não é feita com a fala nem com a escrita. Diferentemente da comunicação inconsciente, que pode ser verbal ou não-verbal. Compreende a expressão do pensamento por meio de elementos comunicativos sem o uso de palavras, como: placas, figuras, gestos, objetos, cores, ou seja, utiliza-se de simbologias textuais.

Comunicação através de símbolos gráficos

Os principais tipos de linguagens distribuídos em um pequeno e breve diagrama.
O uso da simbologia é uma forma de comunicação não verbal, por exemplo: sinalização, logotipos, ícones, são símbolos gráficos constituídos basicamente de formas, cores e tipografia. Um semáforo; uma mímica; um apito ou os cartões amarelo e vermelho em um jogo; sinalizações; ícones de tablets, computadores e telefones celulares; placas nas portas dos banheiros ou de trânsito...; tudo isso compreende o uso de comunicações não verbalizadas. É uma forma de linguagem muito utilizada em charges, cartoons e anúncios publicitários.
Por meio da combinação destes elementos gráficos é possível exprimir ideias e conceitos numa linguagem figurativa ou abstrata. O grau de conhecimento de cada pessoa é que determina qual a sua capacidade de interpretação entre a linguagem não verbal para uma linguagem verbalizada, falamos do uso dos símbolos (linguagem não verbal) e seus significados (linguagem verbal). As cores mais utilizadas neste processo são àquelas de maior contraste cromático, tais como: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, branco e preto, tanto isoladamente como combinadas entre si. Um exemplo, é o uso de amarelo e preto para comunicações na área de segurança rodoviária.
Cada vez mais a comunicação não-verbal está sendo valorizada, como o uso de cores, formas e gestos. A tecnologia se utiliza de imagens estilizadas, chamadas de ícones e os sinais corporais são muito utilizados para complementar a fala ou estabelecer a comunicação entre duas pessoas que não falam mesma língua ou até mesmo por pessoas impossibilitadas de falar como linguagem alternativa. Um exemplo de comunicação não verbal crescente é o uso de emotions e vem se popularizando muito em redes sociais modernas, como o Facebook e o WhatsApp.

Comunicação gestual ou Não verbal

É ela a responsável pela primeira impressão de uma pessoa. O investigador americano Mehrabian fez uma estimativa da proporção verbal/não verbal do comportamento e concluiu que 55% da mensagem é transmitida via linguagem corporal. Ainda segundo o mesmo estudo, a voz é responsável por 38% e as palavras apenas por 7%.

Expressões Faciais

As expressões faciais são reveladoras das emoções e o seu estudo está inserido no campo da cinésica. Desde o trabalho pioneiro de Charles Darwin, cujo livro publicado em 1872, As Expressões das Emoções no Homem e nos Animais . Atualmente há muitos portais que tratam da análise das expressões faciais e suas relações com as emoções

Comunicação verbal.

Comunicação verbal é todo tipo de passagem ou troca de informações por meio de linguagem escrita ou falada. O sucesso deste tipo de comunicação depende da clareza das mensagens passadas, e esta está ligada à compatibilidade do acervo vocabular e intelectual dos envolvidos na troca de informação. Para que haja êxito, seja ela escrita ou falada, o receptor da mensagem precisa compreender o que lê ou ouve e para isso é necessário que a mensagem esteja em um código comum ao emissor e ao receptor (mesmo idioma) e que ambos estejam no mesmo patamar de conhecimento. Quando qualquer uma dessas condições essenciais falha, há o que é chamado de "ruído na comunicação".
Apesar dos grandes avanços tecnológicos, a comunicação verbal ainda é a mais usada para passar informações, principalmente nas relações interpessoais. Em uma empresa, por exemplo, avisos são passados com linguagem escrita, o e-mail ainda é o recurso mais usado para troca de mensagens via web e em relações familiares o diálogo permanece eficaz. Embora a comunicação visual seja hoje o recurso mais usado na propaganda, esta ainda utiliza de recursos verbais em alguns meios de comunicação, como, principalmente, no rádio e na televisão, e, eventualmente, na internet.
Alguns recursos utilizados na comunicação verbal são responsáveis por prender a atenção do receptor à mensagem, como é o caso do impacto e da curiosidade. Quando uma mensagem é enviada, o emissor precisa ter o mínimo de sensibilidade para saber o efeito que causará no receptor. Quando o efeito é impactante, gera uma correspondência com a vivência do receptor, e isso o aguça a prestar mais atenção na mensagem que está recebendo. Logo, a curiosidade do receptor é fundamental para que a mensagem enviada pelo emissor exerça o efeito por ele desejado.
A comunicação verbal escrita foi também o grande marco evolutivo na transmissão do conhecimento humano. Nas sociedades ágrafas o conhecimento era passado de forma oral, e isso impedia a evolução por conta da impossibilidade de acúmulo de conhecimento na memória humana, então suporte do saber. Com o desenvolvimento da escrita, o homem passou a contar com uma memória extracorpórea, que ultrapassou os limites espaço-temporais na passagem de conhecimento e viabilizou a evolução intelectual, pois, a partir de então, a memória humana passou a ser livre para buscar novos conhecimentos.
A comunicação verbal se diferencia das demais formas de comunicação, que tendem a apenas enviar mensagens, ao possibilitar a troca de informações entre emissor e receptor. E sua característica imediatista a faz ser majoritariamente utilizada nas relações interpessoais. Ainda é a forma mais comum de comunicação, apesar de todos os novos recursos comunicacionais.
            

Comunicação intrapessoal.

Comunicação intrapessoal é a comunicação que uma pessoa tem consigo mesma - corresponde ao diálogo interior onde debatemos as nossas dúvidas, perplexidades, dilemas, orientações e escolhas. Está, de certa forma, relacionada com a reflexão.Esta é um tipo de comunicação em que o emissor e o receptor são a mesma pessoa, e pode ou não existir um meio por onde a mensagem é transmitida. Um exemplo do primeiro tipo é a criação de diários.
A qualidade da comunicação na empresa e da empresa sofre grande influência da chamada comunicação intra-pessoal. Este é um nível da comunicação que se processa no interior de um mesmo indivíduo. Segundo Pierre Janet, "a própria reflexão é uma discussão interior". Para E. Menezes, "a comunicação ao nível intrapessoal é também social porque representa um diálogo, ainda que num plano subjetivo".

Cquote1.svgA comunicação intrapessoal reflete e alimenta nossas crenças, cultura, valores, hábitos, virtudes, defeitos e infinitos condicionamentos responsáveis pela nossa dificuldade em mudar muitas coisas que gostaríamos de mudar em nossas vidas; se a comunicação intrapessoal não abre espaço para estas mudanças, elas não ocorrem! Um bom comunicador (cabe lembrar que comunicação é também influência, e influência é em última análise, Liderança) deve possuir discernimento e o maior grau possível de controle sobre a sua comunicação intrapessoal consciente. Caso contrário, pensamentos, ordens, e condicionamentos estarão atuando à nossa revelia e nós nem estaremos nos dando conta deles. Tomar consciência dos seus diálogos interiores e intervir neles, quando necessário, eis um grande e estimulante desafio para um verdadeiro comunicador".Cquote2.svg

Comunicação interpessoal

A comunicação interpessoal é um método de comunicação que promove a troca de informações entre duas ou mais pessoas.
Cada pessoa, que passamos a considerar como, interlocutor, troca informações baseadas em seu repertório cultural, sua formação educacional, vivências, emoções, toda a "bagagem" que traz consigo.
O processo de comunicação prevê, obrigatoriamente, a existência mínima de um emissor e de um receptor.
Cada qual tem seu repertório cultural exclusivo e, portanto, transmitirá a informação segundo seu conjunto de particularidades e o receptor agirá da mesma maneira, segundo o seu próprio filtro cultural.
A fim de minimizar esses choques culturais, convencionou-se ferramentas e meios de múltiplas utilizações que passam a ser usados pelas pessoas na comunicação interpessoal.
Como exemplo de ferramenta, podemos considerar a fala, a mímica, os computadores, a escrita, a língua, os telefones e o rádio.
Como em todo processo de comunicação, os ruídos existentes devem ser minimizados pelo melhor nível de qualidade que o emissor possa dispor e o receptor deve se portar da maneira mais aberta para receber a informação em questão.
A escolha dos meios de comunicação e a utilização das ferramentas disponíveis devem ser observadas de modo a facilitar todo o processo com o menor índice de ruídos possível.
Uma vez transmitida a informação, o receptor a processa e, segundo seus objetivos transforma-a em conhecimento.
O importante na comunicação interpessoal é o cuidado e a preocupação dos interlocutores na transmissão dos dados ou das informações em questão para que se obtenha o sucesso no processo desejado.
O sucesso na comunicação não depende só da forma como a mensagem é transmitida, a compreensão dela é fator fundamental, lembre-se que vivemos em sociedade de cultura diversificada, e o que às vezes parece óbvio para você para seu interlocutor não é. Devemos sempre ser objetivos e claros na nossa comunicação, nunca presumindo que "ele já sabe, e não preciso ficar explicando, porque isso é óbvio." A comunicação depois de transmitida de forma correta ao seu interlocutor, deve ter um acompanhamento para ele saber se está agindo de forma correta, ou se precisa corrigir ou melhorar, esse processo chamamos de feedback.

Comunicação social

A comunicação social é uma ciência social aplicada, cujo objeto tradicional de estudo são os meios de comunicação de massa (também chamados mass media ou simplesmente "média" ou "mídia"), principalmente o jornalismo ou imprensa e a comunicação organizacional (publicidade, propaganda, relações públicas, comunicação de marketing) de empresas e de organizações governamentais ou não-governamentais. A comunicação objeto da comunicação social diferencia-se, portanto, da comunicação que é objeto de ciências como a psicologia, a linguística ou a antropologia, sem que se possa negar a existência de interseções entre esses domínios.
Os meios de comunicação de massa mais frequentes são o jornal, a televisão, o rádio, o cinema e a internet. Didaticamente, poderia-se simplificar as atribuições dos diversos profissionais da seguinte forma: os jornalistas atuam com as notícias, os publicitários ou propagandistas atuam com os anúncios e os relações públicas com a relação entre a sua organização e a sociedade. Não obstante, a interdisciplinariedade e a convergência têm se ampliado progressivamente nessa área.
A pesquisa científica em comunicação social mantém diálogos frequentes com a antropologia, com a sociologia, com a linguística, com a psicologia, com a ciência da informação, com a administração de empresas, com as artes visuais, com a música e com as artes cênicas. A partir do advento da internet, ampliou-se também o diálogo acadêmico entre a comunicação social, a ciência da informação e a ciência da computação.
Os fenômenos tecnológicos relacionados à transmissão e à recepção das mensagens pelos meios de comunicação de massa são um domínio de conhecimento distinto da comunicação social. Esses fenômenos são objeto de estudo das engenharias, em especial dos profissionais de telecomunicações.

Industria Cultural e Comunicação em massa

O termo indústria cultural (em alemão Kulturindustrie) foi criado pelos filósofos e sociólogos alemães Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973), a fim de designar a situação da arte na sociedade capitalista industrial .
Membros da Escola de Frankfurt, os dois filósofos alemães empregaram o termo pela primeira vez no capítulo: O iluminismo como mistificação das massas no ensaio Dialética do Esclarecimento, escrita em 1942, mas publicada somente em 1947 .
Para os dois pensadores, a autonomia e poder crítico das obras artísticas derivariam de sua oposição à sociedade. No entanto, o valor contestatório dessas obras poderiam não mais ser possível, já que provou ser facilmente assimilável pelo mundo comercial . Adorno e Horkheimer afirmavam que a máquina capitalista de reprodução e distribuição da cultura estaria apagando aos poucos tanto a arte erudita quanto a arte popular. Isso estaria acontecendo porque o valor crítico dessas duas formas artísticas é neutralizado por não permitir a participação intelectual dos seus espectadores .
A arte seria tratada simplesmente como objeto de mercadoria, estando sujeita as leis de oferta e procura do mercado. Ela encorajaria uma visão passiva e acrítica do mundo ao dar ao público apenas o que ele quer, desencorajando o esforço pessoal pela posse de uma nova experiência estética. As pessoas procurariam apenas o conhecido, o já experimentado. Por outro lado, essa indústria prejudicaria também a arte séria, neutralizando sua crítica a sociedade.

Objetivo

Em todos os ramos da indústria cultural existem produtos adaptados ao consumo das massas, sendo por elas que as indústrias se orientam, tendo o consumidor não como um sujeito, mas sim como um objeto. Este termo define as produções artísticas e culturais organizadas no contexto das relações capitalistas de produção, uma vez lançadas no mercado, é por estes consumidas.
A indústria cultural idealiza produtos adaptados ao consumo das massas, assim como também pode determinar esse consumo trabalhando sobre o estado de consciência e inconsciência das pessoas. Ela pode ainda ter função no processo de acumulação de capital, reprodução ideológica de um sistema, reorientação de massas e imposição de comportamento.

Histórico

Fotografia tirada em Abril de 1964 por Jeremy J. Shapiro. Horkheimer está em frente, a esquerda, Adorno em frente a direita e Habermas está ao fundo, a direita, com a mão em seu cabelo.
Indústria cultural, foi termo concebido pelos teóricos da escola de Frankfurt, Theodor Adorno e Max Horkheimer. As reflexões acerca desse tema surgiram a partir de uma “cultura industrializada” vista no período do nazismo, pois toda arte produzida era dirigida somente àquele sistema. Já nos Estados Unidos, Adorno vê o sistema da indústria cultural de forma “enrustida” principalmente no entretenimento, e é através do cinema, por exemplo, que a indústria cultural se faz presente e nos apresenta uma comunicação de massa, pois neste caso tinha o intuito de “desviar” os olhares da população aos problemas sociais da década de 30 que se consagrou.

A indústria cultural, segundo Adorno e Horkheimer consiste em “moldar” toda a produção artística e cultural, de modo que elas assumam os padrões comerciais e que possam ser facilmente reproduzidas. Dessa forma, as manifestações de arte não são vistas somente como únicas, extremamente belas, mas principalmente como “mercadorias”, que incentivam uma reificação (ou transformação em coisa), e a alienação da arte feita para poucos e carentes de uma visão crítica a respeito.

A intenção da indústria cultural não é promover um conhecimento, porque conhecer levanta questionamentos, rompe paradigmas e necessita de novas respostas. Esse sistema incorpora nos participantes uma nova necessidade: a “necessidade do consumo”, geradora de mercadorias próprias para a venda e vinda do capitalismo e desta forma é possível representar e incentivar o produto ao invés do conhecimento. O conhecimento, por sua vez, se torna produto da elite e é sobre esses aspectos que Adorno e Horkheimer questionam quando tratam de indústria cultural. Sobre a forma pela qual as artes e o conhecimento humano são tratadas e se tornaram de fácil manipulação. 
No entanto, falar de indústria cultural levanta também questões sobre a comunicação, a cultura e a manipulação de massas.

Comunicação de massa

A indústria cultural e a comunicação de massa não podem ser tratadas como coisas distintas, pois, ambas são capazes de atingir um grande número de indivíduos, de transmitir um conhecimento ou de alienar. São pertencentes a cultura de massa a televisão, o rádio, os jornais, as revistas e toda e qualquer fonte de informação. Não pelo que são, mas sim por serem utilizadas pela elite com o real intuito de manipular a população.
O primeiro passo para o surgimento de um veículo de comunicação veio através de Gutenberg. Com os tipos móveis de imprensa, Gutenberg trouxe novos meios e mais ágeis para a reprodução (principalmente de livros). A criação deste "meio de comunicação" não pode ser vista como responsável pela indústria cultural, mas pode se ter, através daí, o surgimento de uma cultura elitizada (pois o consumo era destinado a uma elite de letrados) de uma reprodução em grande escala, e de uma objetivação cada vez maior do lucro.

Cultura, arte e o conceito de Kitsch

Kitsch é o termo usado para denominar uma nova forma de arte: a pseudo-arte. Com o surgimento da nova classe média e a grande demanda informacional, tornou-se necessário à cultura e a arte uma adaptação ao seu novo público e a produção em massa.
Para Silva (2011) , a indústria cultural descaracterizou a arte, deixando de lado a sua verdadeira essência. Do homem como autônomo, da beleza impossível na vida real, mas possível através da arte. Para esse autor, tal adaptação da arte e cultura foram causadas pela filosofia capitalista. Como o sistema dominante necessita de lucro, a aceitação e a alienação massificada para a sua sobrevivência, transforma a cultura em mais um dos instrumentos do capitalismo.

Comunicação "primitiva".

Os primeiros Meios de Comunicação

O homem começou por comunicar entre si através de gestos e sons. Ao longo do tempo foram sendo descobertas pinturas elaboradas pelos primórdios nas paredes retratando situações do seu quotidiano, como já verificamos anteriormente, às quais designamos por pinturas rupestres. Estas pinturas podem ser observadas em vários locais do mundo, até mesmo em Portugal, o caso mais evidente destas pinturas é em Foz Côa, como podemos observar na imagem 2.
- Arte Rupestre

Nesta imagem é visível a representação de um animal, possivelmente procurado na caça, e ainda uma espécie de instrumento de caça. Procura retratar um animal em movimento a ser caçado.
Até ao quarto milênio antes de Cristo o Homem confiou à palavra a transmissão dos seus conhecimentos e tradições através da comunicação verbal (contando história, a existência de mitos, visto que havia ainda um imenso desconhecido na vida do Ser Humano e lendas).
A partir de 3000 a.C. algumas culturas começaram a utilizar a escrita. Até chegar à sua forma definitiva, a escrita passou por diversas formas: pictografia, ideografia e fonética. A Pictografia, era considerada a  utilização de um desenho para representar uma palavra; a Ideografia nasceu da exigência de simplificar ou aumentar os sinais gráficos ou símbolo. Quando se desenha um Sol não se refere somente ao astro, mas também pode expressar qualquer fonte de calor; a Fonética o ideograma (representação) relaciona-se única e diretamente com um som ou com uma palavra.
O Homem começou a usar o papiro, a pedra e as placas de argila a fim de gravar a mensagem que pretendia transmitir. As primeiras mensagens eram transmitidas por estafetas, que percorriam vários quilômetros para levarem a informação ao seu destino.
Após a invenção da escrita, sendo este o principal marco que caracterizou o fim da pré-história e o início da história, o Homem passou a utilizar telégrafos de tochas, telégrafos de tambor e telégrafos por sinais de fumo.
Em 1794, os irmão franceses Chappe inventaram um telégrafo (ver imagem 3) que era constituído por “braços articulados” que permitiam a codificação de 196 sinais diferentes. Ao longo das primeiras utilizações, foi utilizado um código para 36 letras e 10 algarismos como podemos verificar no canto superior esquerdo do desenho. Os sinais ópticos "percorriam" 230 Km em dois minutos.
 
 Telégrafo constituído por “braços articulados”

 Em 1840, Samuel Morse criou um telégrafo mais moderno e um código o qual conhecemos por Código Morse. Esse código é uma espécie de alfabeto que usa pontos e traços. (ver imagem 4)

O processo de comunicação

O processo de Comunicação

        O processo de Comunicação, ocorre quando o emissor emite uma mensagem (ou sinal) ao receptor, através de um canal (ou meio). O receptor interpretará a mensagem que pode ter chegado até ele com algum tipo de barreira (ruído, bloqueio, filtragem) e, a partir daí, dará o feedback ou resposta, completando o processo de comunicação. Para melhor compreender este processo, podemos analisar com atenção a imagem 1, sendo este um esquema que tem como finalidade explicar de que forma é realizada a comunicação. Podemos também verificar que o Emissor quando pretende transmitir uma imagem ao receptor, utiliza dois mecanismos: o canal de comunicação e ainda um código.

imagem 1 - Esquema da Comunicação


Elementos da Comunicação:
  • Codificar: transformar, num código conhecido, a intenção da comunicação ou elaborar um sistema de signos;
  • Decodificar: decifrar a mensagem, operação que depende do repertório (conjunto estruturado de informação) de cada pessoa;
  • Feedback: corresponde à informação que o emissor consegue obter e pela qual sabe se a sua mensagem foi captada pelo receptor.
  • Linguagem verbal: as dificuldades de comunicação ocorrem quando as palavras têm graus distintos de abstração e variedade de sentido. O significado das palavras não está nelas mesmas, mas nas pessoas (no repertório de cada um e que lhe permite decifrar e interpretar as palavras);
  • Linguagem não-verbal: as pessoas não se comunicam apenas por palavras. Os movimentos faciais e corporais, os gestos, os olhares, a entoação são também importantes: são os elementos não verbais da comunicação.

          Os significados de determinados gestos e comportamentos variam muito de uma cultura para outra e de época para época.
           A comunicação verbal é plenamente voluntária; o comportamento não-verbal pode ser uma reação involuntária ou um ato comunicativo propositado.
           Alguns psicólogos afirmam que os sinais não-verbais têm as funções específicas de regular e encadear as interações sociais e de expressar emoções e atitudes interpessoais.
           Em suma, a comunicação é um processo pelo qual a informação é codificada e transmitida por um emissor a um receptor por meio de um canal. A comunicação é, portanto, um processo pelo qual nós atribuímos e transmitimos significado a uma tentativa de criar entendimento compartilhado.

A revolução dos meios de comunicação

A revolução dos meios de comunicação

Hoje em dia podemos admitir que estamos perante uma sociedade capitalista de informação. O principal fator de desenvolvimento destas sociedades foi precisamente a revolução dos meios de comunicação.
Os meios de comunicação que pertencem à chamada revolução destes meios são essencialmente a rádio, o cinema e a imprensa que foram criados mesmo antes do século XX, mas a sua grande evolução verificou-se na primeira metade deste século, logo após á primeira guerra mundial. O que levou a esta revolução foram as melhorias das condições económicas, e o desenvolvimento do ensino, que permitiu ao aumento da alfabetização e desta forma as pessoas tinham mais capacidades para estudarem e investigarem em áreas relacionadas com a tecnologia e com o avanço. Assim, a imprensa foi um dos meios de comunicação que mais sofreu alterações, tornando-se um meio acessível, o vocabulário era simples, recorrendo a frases curtas e ao mesmo tempo tinha a vantagem de ser mais econômica.
Por sua vez, o livro deixou de ser um meio de comunicação relevante (principalmente pelas classes sociais mais elevadas) tornando-se assim um produto de consumo corrente e popular.
Os jornais também sofreram profundas alterações, até pela necessidade de atraírem os leitores, encheram as suas páginas de histórias sensacionalistas, de títulos mirabolantes e de fotografias chocantes. Começaram a surgir, também, as páginas dedicadas ao desporto e as páginas “cor-de-rosa” (que pretendiam cativar o público feminino). A par dos jornais generalistas, começaram a surgir as revistas temáticas. Estas, rapidamente passaram a ser rotina dos leitores de classe média.
Mais tarde na segunda metade deste século surge a televisão e décadas depois a Internet.
Por consequência desta revolução, começam a surgir as primeiras publicidades e as propagandas políticas.
As sociedades que acima foram referidas, foram impulsionadas precisamente pelos media, que através do seu poder de comunicação, iludiam nas suas campanhas publicitárias as pessoas a comprarem produtos de toda a variedade e qualidade, sendo estes muitas vezes supérfluos.
Por sua vez, os políticos utilizavam a facilidade e eficácia destes meios para manipularem a opinião pública.
            Podemos então inferir que a massificação da vida pública e a consolidação da sociedade de consumo que vivemos atualmente, são resultados da uma revolução dos meios de comunicação que impulsionaram esta nova forma de estar e viver.

A importancia dos meios de comunicação

A importância dos Meios de Comunicação

            Os meios de comunicação e a sua própria evolução são importantes, pois levam-nos a refletir sobre a nossa própria evolução. É certo que se fizermos uma análise consciente da forma como os meios de comunicação têm vindo a evolui de dia para dia, podemos admitir que isso só acontece porque o ser humano também tem vindo a evoluir graças aos estudos e pesquisas que elabora, o que garante também um avanço na área da tecnologia que por sua vez irá criar condições para a melhoria e avanço das necessidades e do bem estar do Ser Humano.
            Tendo em conta esta perspectiva de evolução, e a importância de comunicação, o ser Humano valoriza e por isso investe nos meios de comunicação, pois este são considerados artifícios que permitem a comunicação entre pessoas, contribuindo com o processo de transmissão de informações. E esta é a verdadeira importância dos meios de comunicação.
            Já sabemos que ao longo da história, o homem desenvolveu formas para comunicar: sinais, desenhos, cartas, criação de “objetos”, etc. mesmo sendo há muitos anos atrás, esta evolução foi progressiva, sendo então paralela a evolução do Homem.
            Hoje em dia, com o desenvolvimento e conhecimento tecnológico, os meios de comunicação foram-se tornando mais eficazes. O telégrafo revolucionou a forma de comunicar à distância, sendo considerado um dos primeiros sistemas modernos de comunicação. É observado aqui então uma das revoluções dos meios de comunicação.
            Posteriormente, outros meios de comunicação foram inventados, com destaque para o telefone, rádio, televisão, tele móvel e internet. Todos eles são bastante utilizados em várias partes do mundo, proporcionando o diálogo e a troca de informações entre pessoas de diferentes pontos do mundo.
            A internet, por exemplo, foi uma revolução a nível da comunicação atual, visto que permite que as informações sejam obtidas com extrema rapidez e facilidade. Algumas redes sociais possibilitam a comunicação instantânea entre pessoas localizadas em diferentes lugares. Outro avanço é a realização de cursos à distância, que podem ser realizados através de aulas acompanhadas pelo computador.
            Os meios de comunicação também são essenciais para a realização de atividades económicas, alguns negócios financeiros são finalizados através de sites especializados, as cotações das ações de empresas podem ser acompanhadas, transações bancárias, entre outros.
            Podemos também refletir sobre a importância do estudo por um professor de 1º e 2º ciclos, deste tema que revela grande importância para quando tratar e explorar este tema junto dos alunos. Segundo Moran (1991), "Os meios podem ser utilizados também como instrução, informação, formas de passar conteúdos organizados, claros e sequenciados. Principalmente o vídeo instrucional, educativo, é útil para o professor, porque lhe dá oportunidade de completar as informações, reforçar os dador passador pelo vídeo. Eles não eliminam o papel do professor. Antes ajudam-no a desenvolver a sua tarefa principal que é a de educar para uma visão mais crítica da sociedade". Desta forma podemos concluir que os meios de comunicação podem ser utilizados como um instrumento didáctico-pedagógico. Desta forma o professor faz com que haja mais dinâmica e interação nas suas aulas.
           Portanto, podemos admitir que os meios de comunicação sempre estiveram presentes na vida do homem quer em tempos idos, quer atualmente, sendo estes essenciais para a difusão das informações (jornais, revistas, televisão, rádio, etc.) e para as atividades econômicas.

Tipos de narração.

  • Narrar é discorrer sobre fatos. É contar. Consiste na elaboração de um texto que relate episódios, acontecimentos.
    Ao contrário da descrição, que é estática, a narração é eminentemente dinâmica.Nela predominam os verbos.Aqui, o importante está na ação. No "o que aconteceu".

    Tipós de Narração: 
    Narrador Personagem:
    A) Quando o narrador participa do enredo, é personagem atuante, diz-se que é narrador-personagem ou participante. Isto constitui o foco narrativo ou ponto de vista da 1ª pessoa. Ou seja, Tati, o narrador participa da história.
    Ex:
    "Clarice chegou em minha casa e foi logo se sentando.Perguntou-me sobre as crianças e fui curta e grossa na resposta. Não queria que continuasse ali, na minha casa, não depois de tudo que ela me fez na noite passada". 

    Narrador Observador:
    B) Chamamos de narrador-observador ao que serve de intermediário entre o episódio e o leitor- é o foco narrativo em terceira pessoa. O narrador não participa da ação, apenas conta a história. 
    (ex: jornais e revistas)
    Ex:
    "João tirou o facão da bainha com uma certeza em mente: ferir fatalmente seu rival, com um único golpe certeiro que lhe ferisse o corpo, a alma e o orgulho. Assim o fez, puxou a arma e viu jorrar o sangue de Pedro, o traidor." 

    Narrador Onisciente:
    C) Ocorre casos em que o narrador é classificado como onisciente, pelo fato de dominar o lado psíquico de suas personagens, antepondo-se às suas ações. Este tipo de narrador faz uma leitura crítica de tudo em seu personagem, como se fosse sua consciência.   
    Ex:
    "Maria estava certa que aquilo era tudo sonho. A sua cabeça, flamejava. E como se não bastasse seu olhar submisso e paciente, olhava em todos os rostos e não via um sinal de consolo. Pegou o ônibus, uma atividade tão rotineira quanto sua vida comum e sem emoções. A rua sempre esteve deserta. Maria sempre deserta.
     


segunda-feira, 20 de abril de 2015

O que ouvi dizer sobre criatividade?

A criatividade é considerada uma capacidade humana de grande valor universal, tudo indica que nesta competência reside a memória "RAM" biológica para o impulso da evolução humana. A memória RAM segundo Cury,(2009) é o fenômeno dos registros da memória. O que melhor descreve a criatividade é o que Sanchez (2003) referiu em seus apontamentos a criatividade é uma sublime dimensão da condição humana. É entretanto na capacidade criativa, que existe a chave da capacidade de evolução da humanidade. O mérito da expressão criativa é fruto da "complexidade" ou seja é fruto do contexto social no seu desenvolvimento natural e humano. É muito interessante contemplar os efeitos provenientes deste construto a considerar a capacidade de um indivíduo criativo construir e reconstruir, transformando a nossa realidade. É consensual e gratificante, perceber que todos temos a capacidade criativa, deve é ser melhor desenvolvida.
Há quem defenda que a criatividade produz-se por meio da interação entre os pensamentos de uma pessoa e um contexto sócio-cultural, há casos que pode exteriorizar-se naturalmente da própria personalidade humana, por se tratar de uma função da mente humana, por vezes também precisa ser ativada por meio dos estímulos externos e internos. A criatividade representa-se de múltiplas maneiras. Segundo Gardner (1999) cada indivíduo, também apresenta o seu perfil criativo distinto, daí a dificuldade de definição do termo. O ano 1950 foi um marco histórico na reabertura do estudo da criatividade, até o exato momento não há um conceito único que a descreva, ou seja, não há uma definição exclusiva para o termo criatividade, porém fundamentais estudiosos contribuem para este conceito numa versão diferenciada que a justifica, vão denominando esta temática na sua "complexidade" como um termo multidimensional, seguem comunicando os seus resultados, ora como novas invenções, como a capacidade de análise e síntese, ora como um produto novo, ou como a resolução de problemas, ora como uma ideia nova, ou de uma teoria, enfim os componentes criativos se apresentam de formas sempre variadas e em multiplicidade. Dinamicamente a variedade ou a "complexidade" condiciona o indivíduo a ver o diferente, dai um passo para criar a originalidade. O fenômeno criatividade se manifesta em todos os setores da vida seja social, político, estético, científico, é por isto que todas as ciências apresentam uma versão diferenciada no seu conceito, condizentes com as suas próprias ideologias, agregando lhe a utilidade e individualidade de cada,(Jácome, 2011).
Existem várias definições diferentes para criatividade. Para Ghiselin (1952), "é o processo de mudança, de desenvolvimento, de evolução na organização da vida subjetiva". Segundo Flieger (1978), "manipulamos símbolos ou objetos externos para produzir um evento incomum para nós ou para nosso meio"
"Só não somos criativos para nos reinventar!"
                                                            (Isaac Oliveira)         
                                                    

Direitos Autorais.

Direito autoraldireitos autorais ou direitos de autor são as denominações empregadas em referência ao rol de direitos dos autores sobre suas obras intelectuais, sejam estas literárias, artísticas ou científicas. Segundo a doutrina jurídica clássica, nesse rol encontram-se direitos de natureza pessoal e patrimonial, também denominados direitos morais e direitos patrimoniais, respectivamente.
De acordo com a Lei Federal do Brasil nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, a melhor forma de evitar o plágio - a chamada violação de direito autoral quando uma pessoa física ou jurídica se apropria de um texto de obra consultada - é a paráfrase, uma vez que é muito útil para evitar a ocorrência de situações constrangedoras, como por exemplo, a cópia e utilização de um trecho de texto originalmente escrito por outra pessoa.

Narrativas Transmitidas!

OLÁ pessoal. Vamos falar um pouco sobre 
NARRATIVAS TRANSMITIDAS.
Para um bom entendimento decidi dar um exemplo bem prático e didático,
vou falar sobre um assunto que todos nós conhecemos: "LENDAS".
Boa leitura à todos:
"Lenda é uma narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral através dos tempos.
De caráter fantástico e/ou fictício, as lendas combinam fatos reais e históricos com fatos irreais que são meramente produto da imaginação aventuresca humana. Uma lenda pode ser também verdadeira, o que é muito importante
Com exemplos bem definidos em todos os países do mundo, as lendas geralmente fornecem explicações plausíveis, e até certo ponto aceitáveis, para coisas que não têm explicações científicas comprovadas, como acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Podemos entender que lenda é uma degeneração do Mito.Como diz o dito popular "Quem conta um conto aumenta um ponto", as lendas, pelo fato de serem repassadas oralmente de geração a geração, sofrem alterações à medida que vão sendo recontadas.
Lendas no Brasil são inúmeras, influenciadas diretamente pela miscigenação na origem do povo brasileiro. Devemos levar em conta que uma lenda não significa uma mentira, nem tão pouco uma verdade absoluta, o que devemos considerar é que uma história para ser criada, defendida e o mais importante, ter sobrevivido na memória das pessoas, ela deve ter no mínimo uma parcela de fatos verídicos.
Muitos pesquisadores, historiadores ou folcloristas, afirmam que as lendas são apenas frutos da imaginação popular, porém como sabemos as lendas em muitos povos são "os livros na memória dos mais sábios".

Espero te-los ajudado a compreenderem na pratica da leitura o que é NARRATIVAS TRANSMITIDAS.